domingo, 2 de setembro de 2012

YES - TIME AND A WORD - 1970




Fui até um armário onde estão armazenados entre outros pertences, um lote de pouco mais de 200 vinis que guardo com muito carinho e que, por questões momentâneas, não estão sendo ouvidos. De lá saquei um dos preciosos discos, um dos meus preferidos. Admirei sua capa. Em seguida vim até o computador e coloquei para tocar a versão que tenho em MP3.

É isso ai, Galera do Rock. Depois de um longo período sem escrever, volto ao ROCK CATÁRTICO para falar sobre um dos mais importantes grupos da música mundial, qual seja, os britânicos do Yes. E como o objetivo aqui é fazer resenhas de discos, escolhi o álbum Time And A Word, o qual é em minha opinião um dos mais belos trabalhos que este grupo musical já realizou.

Trata-se do segundo álbum gravado pelo Yes, que nesta época contava com o vocal marcante de Jon Anderson, o fortíssimo e bem pronunciado baixo de Chris Squire, os teclados sob a "responsa" de Tony Kaye, a batera de Bill Brufford e nas guitarras (pela última vez junto com o Yes) o bom músico Peter Banks.

A sonoridade deste álbum é extremamente distinta de todos os outros trabalhos do Yes. Há canções lindíssimas e extremamente sofisticadas; algumas contaram com sons orquestrais maravilhosos e algumas das faixas tem momentos marcantes muito próximos do jazz rock.





A belíssima introdução sinfônica de "No Opportunity Necessary, No Experience Needed" abre o álbum de forma espetacular. E dai para a frente, música após música, o ouvinte experimenta todos os tipos de sonoridade. Músicas ora mais cadenciadas, ora mais puxadas para o jazz fusion. Para você que espera um som progressivo tal qual o álbum Relayer, esqueça. O que encontrará ao ouvir todas as canções, como disse no início, é algo de sonoridade muito ímpar.

Instrumentalmente falando, o que salta aos ouvidos, notoriamente, é o som forte do baixo. Costumo me referir a este álbum como "tributo ao baixo". Chris Squire foi tocado pelos Deuses neste disco. Logicamente que todos os outros estavam fenomenais, incluindo Jon Anderson, o qual canta de forma mais sóbria neste trabalho.

O álbum inteiro é excelente, mas vou destacar aqui as minha músicas preferidas:

"Then" 
"Everydays" 
"The Prophet"
"Astral Traveller"

Se fosse um mini álbum só com estas canções, para mim já estaria valendo.

Procure o álbum inteiro no Youtube e o ouça na íntegra. Eu garanto que você não vai se arrepender.

Até a próxima.

Saudações rockeiras.

Betão

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